Há um tempo, um pedreiro preguiçoso fez um tremendo de um bolo fecal _ para não escrever MERDA, já que isto é um blog de respeito_ aqui na minha personalíssima residência.
Então, com crise de humanismo e uma tola pretensão de ensiná-lo a ser gente na vida, recitei-lhe um trecho do Fernando Pessoa ( ou Ricardo Reis) , assim colacionado:
"Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive."
Resultado: mandou-me tomar no cu, o mal educado. Não vou , _ foi o que lhe respondi _ e por dois motivos muito simples: primeiro, que nada conheço dessa linguagem chula ( a gente tem que se impor !) e segundo, fosse bom fazer isso aí, você não estaria agora me mandando ir, já teria ido na frente há muito tempo...
Se o paguei ? Sim. Considerei a possibilidade de ele não ter culpa de ser o filho de uma puta. E não estou me referindo ao fato possível de ela ( a que o pariu ) ser uma prostituta, uma profissão sofrida e para quem não tem outra opção na vida. Falo de ser uma relapsa com a educação do filho...
Antes de ir embora, ele ainda me disse: " O sinhô é um cara estranho... mas é legal.
Não externei meus pensamentos que estavam _ ainda _ em conflito se mandavam-no 'ir com Deus' ou para a 'puta-que-o-pariu !'
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